28 de maio de 2015

EXCLUSIVO: Justiça manda Presidente Pagar salários de vereador preso desde dezembro

FOTO: Reprodução de vídeo na internet
A justiça acaba de conceder liminar obrigando o presidente da Câmara de Tanabi, Nivaldinho Evangelista de Almeida (PRB) a pagar os salários do vereador Gésio da Costa Viveiros, conhecido como Dida (PDT), preso em 9 de dezembro do ano passado na Operação Aves de Rapina. De acordo com a decisão, o vereador tem direito de receber os seus vencimentos enquanto estiver preso.
Dida foi preso numa grande operação que mobilizou policiais de toda região os presos "estavam envolvidos em furto e roubos de tratores que eram trocados por drogas, mas depois que evoluímos as investigações descobrimos que os maquinários agrícolas já estavam sendo negociados por cocaína na fronteira do Brasil com a Bolívia e cidades da região", disse o delegado na época das prisões.
O vereador continua preso e não tem comparecido a nenhuma sessão, inclusive da eleição do presidente da Casa, que aconteceu duas semanas depois de sua prisão.
O presidente da Câmara não quis gravar entrevista e disse apenas que vai cumprir a decisão liminar, mas o advogado do legislativo já esta preparando um, recurso.
Marcel Cadamuro, advogado da Câmara de Tanabi, não foi localizado para comentar o assunto.

Entenda o caso

O vereador de Tanabi Gésio Reis da Costa Viveiros e o irmão dele, Vagner da Costa Viveiros, além de outras cinco pessoas, foram presos durante a operação Ave de Rapina, realizada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), nesta terça-feira, 9. 
Duas pessoas foram presas em Pontes Lacerda, uma em Mirassol, uma em Aparecida de Goiânia (Goiás), um em Pacaembu e dois em Tanabi. Outras duas pessoas, que já estavam presas por furto e receptação, também fazem parte da quadrilha. O preso de Mirassol é o contador Aylton Rufino Lopes, de 52 anos. 
Os outros presos são: Adailton Jaci, Nilton Jaci, Vírgilio Aparecido Cardoso Junior, Marco Antônio Divino, Sérgio José de Araújo e José de Lima Souza. 
A DIG cumpre vários mandados de busca e apreensão. A investigação começou com furto e roubo de tratores e com a evolução das investigações, os policiais descobriram envolvimento com tráfico de drogas e associação ao tráfico. Os envolvidos roubavam maquinário agrícola na região e trocavam por drogas, basicamente cocaína, na fronteira da Bolívia e em municípios da região. 
O inquérito policial investiga o esquema desde 2013. Os mandados de prisão foram concedidos pelo juiz da Palestina Airton Vidolim Marques Júnior. Os presos de Tanabi e Mirassol já estão na DIG, em Rio Preto, e negam participação na organização criminosa.





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